quarta-feira, 25 de março de 2015

Necessidade de gestão nas micro e pequenas empresas

Bom dia a todos!!!


Eu fiquei muito  feliz com a postagem que segue, Israel da Silva Rodrigues é Administrador, pós graduando em Auditoria e Gestão de Tributos, consultor de micro e pequenas empresas, sócio da Lince Contabilidade e Advocacia, que fica situada em Goiânia/GO e escreveu esse artigo para o site dos Administradores dia 23 de Março, ele tem uma linha de pensamento muito parecida com a minha, analisem e comentem!!!!!!!


Falta de conhecimento de gestão e de profissionais qualificados para administrar as micro e pequenas empresas, inviabiliza a sua prosperidade e sucesso. Necessidade de valorização do administrador como ferramenta de sucesso nas empresas


No decorrer dos anos no contato diário com empresários dos mais diversos segmentos de atividades, sejam, indústrias, comércios ou serviços, me deparo com a mesma dificuldade em comum entres estes empresários, independente do faturamento fiscal e enquadramento tributário dessas empresas, a dificuldade ou falta de habilidade à qual me refiro é a de gerir a sua empresa em questão, muitos destes empresários possuem pouca instrução, muitos deles não possuem graduação em ensino superior e nem mesmo técnico em áreas afins a qual trabalham e os que possuem tal graduação, não foram ensinados de forma adequada a gerir o seu negócio.
Sou um grande incentivador de que todas as graduações deveriam ter no mínimo uma matéria de gestão empresarial na sua grade curricular, haverá muitos que vão dizer isso inviabilizaria a função do gestor ou administrador nas instituições, mas discordo totalmente dessa afirmação, já que vou mais a fundo, se um empresário tiver conhecimento básico de gestão o qual não tem como formação ser administrador ou gestor, este com toda certeza dará valor e saberá a importância de se ter um profissional graduado como administrador ou gestor no quadro de funcionários de sua empresa ou como consultor desta, pois verá que os seus resultados dependeram não só do volume de vendas ou serviços como muitos acreditam, mais sim de toda a administração da empresa.
Muitas dessas empresas não possuem um sistema de gestão comercial nem mesmo uma planilha financeira, que possibilite o básico que é o controle de caixa, alguns empresários não têm conhecimento de informática suficiente para o uso dessas ferramentas, sendo assim, vivemos uma precariedade no que se diz respeito a conhecimento empresarial, o que inviabiliza a continuidade ou a prosperidade de muitos negócios, levando a muitos a falir no primeiro ano de funcionamento ou ir no máximo até o segundo ano, a uma cultura empresarial de que basta a empresa fazer um excelente serviço ou venda de produtos, ter um grande volume de serviços ou venda de produtos, ocasionando um faturamento razoável, que a empresa está indo bem, que somente isso vai garantir o futuro desta, como sempre digo “não basta fazer o serviço bem feito e ter uma boa carteira de clientes, se não há uma gestão qualificada do negócio a grandes chances da empresa estar fadada ao fracasso”.
“As micro e pequenas empresas são as principais geradoras de riqueza no Comércio no Brasil, já que respondem por 53,4% do PIB deste setor. No PIB da Indústria, a participação das micro e pequenas (22,5%) já se aproxima das médias empresas (24,5%). E no setor de Serviços, mais de um terço da produção nacional (36,3%) têm origem nos pequenos negócios.
“Os dados demonstram a importância de incentivar e qualificar os empreendimentos de menor porte, inclusive os Microempreendedores Individuais. Isoladamente, uma empresa representa pouco. Mas juntas, elas são decisivas para a economia”, considera Barretto, lembrando que os pequenos negócios também empregam 52% da mão de obra formal no País e respondem por 40% da massa salarial brasileira.”
Fonte: Sebrae Mato Grosso
Como podemos ver nos dados do Sebrae, a de se notar a importância dessas empresas para a geração de riqueza para o país, levando em conta o que foi dito anteriormente se torna de extrema importância manter-se a saúde financeira dessas empresas e para que isso ocorra, é ideal que seja alterado gradualmente a sua cultura no que diz respeito à gestão, demonstrando através da atuação dos administradores nessas empresas em conjunto com os contadores, que a sim haverá obtenção de melhores resultados e continuidade da empresa no mercado, contando com a colaboração de profissionais qualificados.
No decorrer dos anos, vimos que cada vez mais a figura de um consultor financeiro e de marketing tem se tornado necessário nas empresas, ainda mais nas micro e pequenas empresas, muitas delas não tem condições de ter no seu quadro de funcionários um administrador ou gestor, devido ao custo, mas sabem que é essencial ao seu negócio essa consultoria. A uma grande demanda nesse mercado a ser explorada, mas falta é conhecimento aos empresários das suas reais necessidades, tornando assim primordial a mudança de cultura nas empresas, então cabe às instituições como já possuímos o Sebrae como exemplo, que faz um trabalho importante nesse sentido, mas que isso deve haver uma valorização constante do administrador como ferramenta de sucesso, então cabe ao CFA e os CRA’s e até mesmo os profissionais buscarem essa valorização, para que possam atender essa demanda do mercado.
“Grandes visionários são importantes; Grandes administradores são fundamentais.” (Tom Peters)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Os profissionais brasileiros e o interesse por treinamentos de especialização.

Bom dia a todos!!!

Segue abaixo matéria de Roberto Baptista é CLO (Chief Learning Officer) da Adaptworks, comentando sobre o interesse dos profissionais brasileiros por treinamentos.

Uma pesquisa recentemente divulgada pela EF Corporate Solutions apontou que os profissionais brasileiros são os mais motivados a participar de treinamentos. O estudo ouviu mil executivos seniores da área de desenvolvimento de profissionais em dez países, incluindo o Brasil, e o resultado foi bastante interessante. 
O levantamento apontou que 62% dos profissionais de RH brasileiros consideram que seus colaboradores estão muito dispostos a participar de cursos e treinamentos, enquanto 35% se dizem "bastante dispostos". Na média global, 44% se dizem muito motivados. O engajamento dos brasileiros vem, principalmente, da possibilidade de reconhecimento dentro da empresa (57%), seguida pela capacidade de se autodesenvolver (45%). 
Além disso, para 49% dos brasileiros, a responsabilidade de motivar os funcionários a buscar treinamento e desenvolvimento deve ser dos próprios profissionais - menos do que a média global, de 54%. Já para 39%, deve ser uma combinação da disposição dos próprios profissionais com a da empresa. 
Esse é o resultado geral, mas, em se tratando do setor de TI especificamente, certamente encontraremos percentuais ainda mais altos. Em uma área que exige atualização constante, esta tendência se amplifica e se traduz na busca por aperfeiçoamento. Um exemplo é o crescimento na busca por metodologias ágeis e inovadoras, como o Scrum e o SAFe (Scaled Agile Framework). 
Não é por acaso que a demanda por estas metodologias cresce cada dia mais. O SAFe, por exemplo, vem ganhando espaço em grandes empresas que fazem uso de metodologias ágeis, como o Scrum, facilitando sua adoção em larga escala e dando ainda mais eficiência às suas áreas de desenvolvimento. 
Se aumenta a demanda de um lado, de outro amplia o número de profissionais em busca de preparação para atendê-la. Está claro para eles – assim como para o restante do mercado – que uma certificação alinhada às necessidades das empresas terá impacto direto na produção de produtos e serviços das empresas demandantes, principalmente quando falamos em desenvolvimento de software. 
Estes treinamentos, hoje, representam uma tremenda diferenciação profissional e a possibilidade de uma valorização sem precedentes. Os profissionais em geral, e os de TI em particular, já perceberam isso e estão correndo atrás. Quem sair na frente com certeza vai alcançar os melhores salários e posições corporativas no mercado.
Análise Pessoal : Os profissionais de verdade, quando eu utilizo "de verdade" me remeto os profissionais que além da formação têm em seu bojo comprometimento com a carreira e que buscam  fazer melhor o que já fazem bem todos os dias, estes, procuram por empresas que o ajudem a serem mais eficazes e a desbravar novos horizontes, isso que dizer que empresas que proporcionam tais experiências terão sem duvida alguma seu capital intelectual focado e retido.

Matéria completa: http://corporate.canaltech.com.br/noticia/carreira/Os-profissionais-brasileiros-e-o-interesse-por-treinamentos-de-especializacao/#ixzz3RFSaFQtp 


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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Empresas continuam sem saber como segurar bons funcionários

Bom dia a todos!!!
Segue abaixo um artigo de Luísa Melo, redatora da Revista Exame  que todo empresário deveria ler!!!!
Promover a satisfação dos funcionários e evitar que eles queiram ir para a concorrência é um desafio histórico para as empresas. E um estudo divulgado nesta semana pelo mostra que elas têm avançado pouco neste quesito.
De acordo com a pesquisa , que ouviu 906 companhias no Brasil entre novembro e dezembro de 2014, embora 74% delas considerem a retenção de talentos um tema muito importante, apenas 26% têm programas estruturados para isso.
Um outro levantamento publicado pela consultoria no ano passado já mostrava que apesar de 70% das organizações terem dificuldades para contratar  pessoal e 51% para convencê-los a ficar no emprego, só 11% desenvolviam táticas para minimizar a rotatividade em suas equipes.
Esse descompasso acontece porque, segundo Gustavo Tavares, diretor do Hay Group e responsável pelo estudo mais recente, os esforços para segurar os funcionários (como treinamentos e planos de carreira consistentes) custam caro e não apresentam resultados visíveis a curto prazo.
"O processo de retenção é de médio a longo prazo. No primeiro ano, provavelmente, não surte efeito nenhum. Dar aumento é mais fácil, é imediato", explica Tavares.
E, de fato, oferecer mais dinheiro têm sido a opção mais adotada pelo mercado. Prova disso é que, de acordo com a pesquisa, 52% dos pedidos de demissão nas empresas foram motivados por uma oferta salarial melhor, sem ascensão de cargo.
Já o índice de desligamentos provocados por falta de oportunidade de crescimento foi bem menor, de 32%. Outros 22% foram ocasionados por desgastes na relação com o gestor.
Se as empresas se dedicassem mais a reter os funcionários, essa realidade seria diferente, na visão de Tavares.
"Quando o colaborador sabe o que precisa desenvolver para ser promovido e conhece bem o próximo passo da sua carreira, ele pensa melhor quando recebe uma oferta porque leva a segurança em conta", diz.
Apesar de o investimento nessas estratégias ser alto, ele acaba convertido em uma economia significativa para o negócio. O Hay Group estima que cada funcionário que precisa ser substituído custe à companhia um valor que varia de 12 a 18 salários recebidos por ele.
Essa quantia inclui gastos com demissão e contratação, treinamentos para o trabalhador novato e também perdas com o desfalque de conhecimentos e habilidades específicas que vão embora junto com quem deixa o emprego.
Atração
Ser uma empresa onde as pessoas querem trabalhar também é uma preocupação. Das organizações pesquisadas pela consultoria, 75% dizem que a atração de talentos é muito importante.
E não é à toa que elas pensam assim. Segundo os dados, essas companhias tiveram um índice de rotatividade de funcionários cerca de 4% superior às demais.
Além disso, em 40% delas o turnover cresceu entre 2013 e 2014 e 41% pretendem aumentar o quadro de funcionários em 2015.
Segundo o estudo, é na área técnica (citada por 48% dos entrevistados) que reside os maiores desafios em reter funcionários – e também as maiores oportunidades de atraí-los. Em seguida vêm os setores de vendas (31%), engenharia (27%) e TI (26%).
No recorte por nível hierárquico, as atenções também são direcionadas para os profissionais e técnicos (citados por 49% dos ouvidos como de alto grau de desafio) e para os operacionais e administrativos (32,5%).
"Recentemente as carreiras técnicas tiveram uma valorização superforte e a quantidade de formados ainda não é suficiente para suprir o mercado", conta Gustavo Tavares, do Hay Group.
Ele diz que esse movimento é destacado nas indústrias de óleo e gás, especialmente na área de construção de infraestrutura, que necessita de funções muito específicas. "É fácil você encontrar um soldador, mas alguém que faz solda embaixo d'água, não".
Medidas
Entre os recursos para assegurar que os funcionários não deixem as empresas, o mais usado em 2014 foi avaliação de desempenho, implantada ou mantida por 42% das pesquisadas. Em segundo lugar ficaram os programas de desenvolvimento para lideranças (41%) e, em terceiro, os reconhecimentos não-financeiros.
Já para 2015 a prioridade será para a implantação ou comunicação de planos de carreira (52%), a construção de planos de sucessão organizacional (48%) e os projetos de desenvolvimento para lideranças (47%).
Outras estratégias
De acordo com o material, 51% das organizações contam com uma política estruturada para a gestão de desempenho de suas equipes.
Em relação à diversidade, só 21% delas têm programa de valorização. Destas, a maioria trabalha para a inclusão de pessoas com deficiência (47%) ou de jovens e idosos (18%). As cotas para minorias foram adotadas em 73% delas. 
Análise Pessoal : As empresas precisam se preocupar com a atual situação, os colaboradores de suas organizações têm buscado cada dia mais melhorar suas habilidades e potencialidades, para reter um talento é necessário enxergar o colaborador como peça importante no sucesso dos negócios, transmitindo para o mesmo, confiabilidade, reconhecimento e preocupação com a sua carreira. As empresas que utilizam a liderança autocrática ou até mesmo a autocrática benevolente perdem bons associados pela falta de trato e muitas vezes o próprio gestor, compete com o colaborador, utiliza de mecanismos antiéticos para resolução de problemas, não exerce a liderança adequada para o perfil do seu capital intelectual,  trazendo desconforto e desmotivação, o que a médio e logo prazo se reverte em demissões. 
Até Mais!!!
Espero que tenham gostado.
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