segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Os profissionais brasileiros e o interesse por treinamentos de especialização.

Bom dia a todos!!!

Segue abaixo matéria de Roberto Baptista é CLO (Chief Learning Officer) da Adaptworks, comentando sobre o interesse dos profissionais brasileiros por treinamentos.

Uma pesquisa recentemente divulgada pela EF Corporate Solutions apontou que os profissionais brasileiros são os mais motivados a participar de treinamentos. O estudo ouviu mil executivos seniores da área de desenvolvimento de profissionais em dez países, incluindo o Brasil, e o resultado foi bastante interessante. 
O levantamento apontou que 62% dos profissionais de RH brasileiros consideram que seus colaboradores estão muito dispostos a participar de cursos e treinamentos, enquanto 35% se dizem "bastante dispostos". Na média global, 44% se dizem muito motivados. O engajamento dos brasileiros vem, principalmente, da possibilidade de reconhecimento dentro da empresa (57%), seguida pela capacidade de se autodesenvolver (45%). 
Além disso, para 49% dos brasileiros, a responsabilidade de motivar os funcionários a buscar treinamento e desenvolvimento deve ser dos próprios profissionais - menos do que a média global, de 54%. Já para 39%, deve ser uma combinação da disposição dos próprios profissionais com a da empresa. 
Esse é o resultado geral, mas, em se tratando do setor de TI especificamente, certamente encontraremos percentuais ainda mais altos. Em uma área que exige atualização constante, esta tendência se amplifica e se traduz na busca por aperfeiçoamento. Um exemplo é o crescimento na busca por metodologias ágeis e inovadoras, como o Scrum e o SAFe (Scaled Agile Framework). 
Não é por acaso que a demanda por estas metodologias cresce cada dia mais. O SAFe, por exemplo, vem ganhando espaço em grandes empresas que fazem uso de metodologias ágeis, como o Scrum, facilitando sua adoção em larga escala e dando ainda mais eficiência às suas áreas de desenvolvimento. 
Se aumenta a demanda de um lado, de outro amplia o número de profissionais em busca de preparação para atendê-la. Está claro para eles – assim como para o restante do mercado – que uma certificação alinhada às necessidades das empresas terá impacto direto na produção de produtos e serviços das empresas demandantes, principalmente quando falamos em desenvolvimento de software. 
Estes treinamentos, hoje, representam uma tremenda diferenciação profissional e a possibilidade de uma valorização sem precedentes. Os profissionais em geral, e os de TI em particular, já perceberam isso e estão correndo atrás. Quem sair na frente com certeza vai alcançar os melhores salários e posições corporativas no mercado.
Análise Pessoal : Os profissionais de verdade, quando eu utilizo "de verdade" me remeto os profissionais que além da formação têm em seu bojo comprometimento com a carreira e que buscam  fazer melhor o que já fazem bem todos os dias, estes, procuram por empresas que o ajudem a serem mais eficazes e a desbravar novos horizontes, isso que dizer que empresas que proporcionam tais experiências terão sem duvida alguma seu capital intelectual focado e retido.

Matéria completa: http://corporate.canaltech.com.br/noticia/carreira/Os-profissionais-brasileiros-e-o-interesse-por-treinamentos-de-especializacao/#ixzz3RFSaFQtp 


O conteúdo do Canaltech é protegido sob a licença Creative Commons (CC BY-NC-ND). Você pode reproduzi-lo, desde que insira créditos COM O LINK para o conteúdo original e não faça uso comercial de nossa produção. 

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Empresas continuam sem saber como segurar bons funcionários

Bom dia a todos!!!
Segue abaixo um artigo de Luísa Melo, redatora da Revista Exame  que todo empresário deveria ler!!!!
Promover a satisfação dos funcionários e evitar que eles queiram ir para a concorrência é um desafio histórico para as empresas. E um estudo divulgado nesta semana pelo mostra que elas têm avançado pouco neste quesito.
De acordo com a pesquisa , que ouviu 906 companhias no Brasil entre novembro e dezembro de 2014, embora 74% delas considerem a retenção de talentos um tema muito importante, apenas 26% têm programas estruturados para isso.
Um outro levantamento publicado pela consultoria no ano passado já mostrava que apesar de 70% das organizações terem dificuldades para contratar  pessoal e 51% para convencê-los a ficar no emprego, só 11% desenvolviam táticas para minimizar a rotatividade em suas equipes.
Esse descompasso acontece porque, segundo Gustavo Tavares, diretor do Hay Group e responsável pelo estudo mais recente, os esforços para segurar os funcionários (como treinamentos e planos de carreira consistentes) custam caro e não apresentam resultados visíveis a curto prazo.
"O processo de retenção é de médio a longo prazo. No primeiro ano, provavelmente, não surte efeito nenhum. Dar aumento é mais fácil, é imediato", explica Tavares.
E, de fato, oferecer mais dinheiro têm sido a opção mais adotada pelo mercado. Prova disso é que, de acordo com a pesquisa, 52% dos pedidos de demissão nas empresas foram motivados por uma oferta salarial melhor, sem ascensão de cargo.
Já o índice de desligamentos provocados por falta de oportunidade de crescimento foi bem menor, de 32%. Outros 22% foram ocasionados por desgastes na relação com o gestor.
Se as empresas se dedicassem mais a reter os funcionários, essa realidade seria diferente, na visão de Tavares.
"Quando o colaborador sabe o que precisa desenvolver para ser promovido e conhece bem o próximo passo da sua carreira, ele pensa melhor quando recebe uma oferta porque leva a segurança em conta", diz.
Apesar de o investimento nessas estratégias ser alto, ele acaba convertido em uma economia significativa para o negócio. O Hay Group estima que cada funcionário que precisa ser substituído custe à companhia um valor que varia de 12 a 18 salários recebidos por ele.
Essa quantia inclui gastos com demissão e contratação, treinamentos para o trabalhador novato e também perdas com o desfalque de conhecimentos e habilidades específicas que vão embora junto com quem deixa o emprego.
Atração
Ser uma empresa onde as pessoas querem trabalhar também é uma preocupação. Das organizações pesquisadas pela consultoria, 75% dizem que a atração de talentos é muito importante.
E não é à toa que elas pensam assim. Segundo os dados, essas companhias tiveram um índice de rotatividade de funcionários cerca de 4% superior às demais.
Além disso, em 40% delas o turnover cresceu entre 2013 e 2014 e 41% pretendem aumentar o quadro de funcionários em 2015.
Segundo o estudo, é na área técnica (citada por 48% dos entrevistados) que reside os maiores desafios em reter funcionários – e também as maiores oportunidades de atraí-los. Em seguida vêm os setores de vendas (31%), engenharia (27%) e TI (26%).
No recorte por nível hierárquico, as atenções também são direcionadas para os profissionais e técnicos (citados por 49% dos ouvidos como de alto grau de desafio) e para os operacionais e administrativos (32,5%).
"Recentemente as carreiras técnicas tiveram uma valorização superforte e a quantidade de formados ainda não é suficiente para suprir o mercado", conta Gustavo Tavares, do Hay Group.
Ele diz que esse movimento é destacado nas indústrias de óleo e gás, especialmente na área de construção de infraestrutura, que necessita de funções muito específicas. "É fácil você encontrar um soldador, mas alguém que faz solda embaixo d'água, não".
Medidas
Entre os recursos para assegurar que os funcionários não deixem as empresas, o mais usado em 2014 foi avaliação de desempenho, implantada ou mantida por 42% das pesquisadas. Em segundo lugar ficaram os programas de desenvolvimento para lideranças (41%) e, em terceiro, os reconhecimentos não-financeiros.
Já para 2015 a prioridade será para a implantação ou comunicação de planos de carreira (52%), a construção de planos de sucessão organizacional (48%) e os projetos de desenvolvimento para lideranças (47%).
Outras estratégias
De acordo com o material, 51% das organizações contam com uma política estruturada para a gestão de desempenho de suas equipes.
Em relação à diversidade, só 21% delas têm programa de valorização. Destas, a maioria trabalha para a inclusão de pessoas com deficiência (47%) ou de jovens e idosos (18%). As cotas para minorias foram adotadas em 73% delas. 
Análise Pessoal : As empresas precisam se preocupar com a atual situação, os colaboradores de suas organizações têm buscado cada dia mais melhorar suas habilidades e potencialidades, para reter um talento é necessário enxergar o colaborador como peça importante no sucesso dos negócios, transmitindo para o mesmo, confiabilidade, reconhecimento e preocupação com a sua carreira. As empresas que utilizam a liderança autocrática ou até mesmo a autocrática benevolente perdem bons associados pela falta de trato e muitas vezes o próprio gestor, compete com o colaborador, utiliza de mecanismos antiéticos para resolução de problemas, não exerce a liderança adequada para o perfil do seu capital intelectual,  trazendo desconforto e desmotivação, o que a médio e logo prazo se reverte em demissões. 
Até Mais!!!
Espero que tenham gostado.
Tópicos: ContrataçõesGestãoGestão de negóciosHay GroupPesquisas,Recursos humanosGestão de pessoas